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Alimentação fora de casa fica mais cara no Grande ABC
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
10/07/2010 | 07:09
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Levar a família para fazer refeições fora de casa tem pesado mais no bolso do consumidor. O Grande ABC apresentou alta de 0,92% em junho no grupo alimentação fora do domicílio - segundo dados do IPC-USCS (Índice de Preços ao Consumidor da Universidade Municipal de São Caetano).

O percentual de elevação foi um pouco menor do que o observado em toda a região metropolitana de São Paulo, onde o aumento médio foi de 1,03%, apontou o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No acumulado do ano (janeiro a junho), o grupo alimentação fora do domicílio registrada pelo IPCA para a Grande São Paulo foi de 4,26% no ano.

O principal item desse grupo, a refeição, tem variação positiva de 4,33% no País nos seis primeiros meses do ano.

O mesmo indicador na região metropolitana de São Paulo registra alta de 3,80%, enquanto Belo Horizonte contabiliza a maior inflação (6,14%) e Belém, a menor (2,02%).

Considerando o índice acumulado dos últimos 12 meses, aqueles que têm hábito de comer fora está gastando 8,21% mais dinheiro do que no período passado. As refeições dos paulistanos encareceram 7,76%, ocupando a segunda colocação.

O cafezinho após a refeição é o item que mais sofre com a alta dos preços. Apesar do preço da bebida ser verificada apenas em São Paulo e Rio de Janeiro, este foi o item com maior variação semestral e anual, com 5,71% e 9,84% (ver arte ao lado).

Na pesquisa do IBGE, a região metropolitana mineira é campeã entre as maiores variações. A Grande Belo Horizonte teve 6,14% de aumento na refeição até junho e 9,04% no valor do lanche. No Rio, esses itens inflacionaram em 5,59% e 5,03%.

Se o consumidor geralmente pede cerveja ou outra bebida alcoólica para acompanhar a refeição, lanche ou porções de salgados, talvez percebeu que eles também ficaram mais caros. A cervejinha acumula alta de 4,10% no País, sendo que em São Paulo o índice é de 6,10%. Ela só não perde no reajuste para demais bebidas, que em solo paulistano acumula variação de 7,87%.

FREQUÊNCIA - Outro levantamento, conduzido pela empresa de pesquisas Tora (The Oxford Research Agency) mostra que dois quintos dos brasileiros dizem ter elevado seus gastos com comida e bebida nos últimos seis meses, enquanto 33% dizem que esses itens pesam mais agora do que há um ano.

A alta no consumo desses produtos no País só seria menor do que na China, onde 48% das pessoas disseram estar gastando mais. A pesquisa foi realizada em seis países com 1.534 pessoas.




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