Flávia é uma menina que não entende por que a cor de sua pele não é igual à de sua mãe
Flávia é uma menina curiosa e questionadora que vivia muito feliz. Num belo dia quis saber por que sua pele era ‘marrom’, diferente de sua mãe, Rita. A garotinha nasceu do coração e não pela barriga. Mas isso era o que menos importava. ''''Flávia e o Bolo de Chocolate'''' (Ed. Rocco Pequenos Leitores, 36 páginas, R$ 34,50, em média) fala de adoção, mas sem mencionar essa palavra pelo simples motivo de que filho é filho, sem distinção.
A protagonista ficou com raiva por ser diferente e não queria nada que fosse ‘marrom’. Para entender que as diferenças são legais e saudáveis, mãe e filha fazem passeio pela sociedade brasileira.
Rita mostra para Flávia que não há pessoa melhor do que a outra. Há diferentes tipos de pele e de raças, criando a chamada ‘diversidade humana’.
Há muitas coisas que Flávia gosta e que são da mesma cor que seu tom de pele: o bolo de chocolate, o brigadeiro, a areia do parquinho e a cor do pelo do seu cãozinho de estimação. Ir à praia também é pura diversão e o Sol acaba deixando a pele de Rita também ‘marronzinha’.
“Até achava bom, de vez em quando, sorvete de coco, mas não tinha como negar: o de chocolate era melhor”, diz um trecho no qual a garota passa pelo caminhão do sorveteiro. Aos poucos, se dá conta de quantas coisas boas são iguais a ela.
O livro foi escrito pela jornalista Miriam Leitão (também autora da publicação infantil ''''A Menina de Nome Enfeitado'''') e conta com ilustrações de Bruna Assis Brasil.
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