Postulante ao governo de São Paulo pelo PSDB e ex-prefeito da Capital, João Doria realizou, na tarde de ontem, o encerramento da sua campanha com carreata pela Rua Marechal Deodoro, no Centro de São Bernardo. Cerca de 1.200 pessoas participaram do ato, segundo os organizadores. Na companhia de aliados regionais – entre eles os prefeitos Orlando Morando, de São Bernardo, e de Paulo Serra, de Santo André –, Doria declarou que escolheu a cidade para finalizar a campanha pela ligação com o PT. “Aqui foi o berço do PT e agora será o túmulo (da sigla)”, afirmou.

O candidato fez duros ataques ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), morador da cidade. “A maior motivação que tive para sair da vida privada e vir para a vida pública foi ser um agente contra o PT, contra as mentiras, os roubos, os assaltos, a desilusão que provocou no povo brasileiro”, completou.

Como tem feito nos últimos eventos, Doria adotou discurso duro sobre a Segurança, afirmou que vai valorizar as polícias Civil e Militar e que, uma vez eleito governador, as corporações terão como determinação proteger “as famílias, os cidadãos de bem e o patrimônio”, e repetiu que “o bandido que enfrentar a polícia vai para o chão, e se insistir, vai para o cemitério”.

Doria garantiu que vai articular junto aos deputados federais de São Paulo aprovação de projeto que acabe com o benefício de saída aos feriados para presos. “A saidinha foi feita nos governos do PT porque os amigos do Lula já sabiam que ele ia ser preso e ia precisar. Não vai ter mais saidinha de preso, vão ter que cumprir a pena toda”, concluiu.