De acordo com o estudo, intitulado 'São Paulo Outrora e Agora', o envelhecimento dos moradores é justificado pela queda na natalidade; a diminuição da quantidade de migrantes que chegam à cidade diariamente (a maior parte vem da Bahia, Minas Gerais e Ceará) e o aumento do número de pessoas que saem da maior metrópole do país.

Ainda quanto ao processo de envelhecimento, a previsão da Seade é que, em 2025, a população com menos de 15 anos seja de 2,1 milhões de pessoas, contra universo de 2,6 milhões existente em 2000. Já a população com idades entre 15 e 29 anos será de 2,4 milhões daqui a 21 anos, contra 3 milhões de pessoas em 2000, e a faixa etária entre 30 e 49 anos (3,1 milhões) passará para 3 milhões. Por fim, o contingente de pessoas com mais de 50 anos saltará de 1,8 milhões de pessoas para 3,7 milhões.

Os dados da Seade também revelam que, nos últimos anos, os paulistanos têm deixado as áreas centrais da cidade para morar em bairros mais afastados, principalmente por conta da violência. A instituição prevê, nesse sentido, uma queda expressiva no número de habitantes que vivem na capital nos próximos anos, hoje de 10,6 milhões de pessoas, inclusive com a mudança para municípios vizinhos.

Em 2025, destaca a Seade, a população paulistana passará para 11,3 milhões, aumento de 6,6%. De 1980 (8,4 milhões de habitantes) para 2004 (10,6 milhões), o aumento populacional foi de 26,1%.

Outros dados:

- São Paulo tem uma densidade demográfica estimada em 7.077,4 habitantes por quilômetro quadrado;

- Na Bela Vista, densidade demográfica é 23.218,1 habitantes por quilômetro quadrado. Em Marsilac, a densidade é 45,8 habitantes;

- Consolação e Jardim Paulista têm o menor percentual de jovens residentes (11%);

- Em 1963, os habitantes tinham média de 3,5 filhos. Em 2002, média era de dois filhos.