Os 15 presos recuperam a liberdade durante o Eid el-Ada, a Festa do Sacrifício muçulmano que termina neste domingo, em uma iniciativa destinada a melhorar o clima das negociaçoes de paz. Todos eram membros da corrente Fatah do líder palestino Yasser Arafat.
Ahmed Sublaban, presidente do Clube de Presos Palestinos de Jerusalém, disse que a medida favorecerá as negociaçoes porque "demonstra às famílias (dos presos) que o processo de paz é possível e que os frutos da paz as beneficiam". Ele pediu a Israel que solte os 1.650 palestinos que ainda mantém na prisao, acusados de atividades antiisraelenses.
Os presos representam um dos problemas mais delicados das negociaçoes porque quase todas as famílias de Gaza e da Cisjordânia tiveram pelo menos um de seus membros presos durante os 33 anos de ocupaçao israelense.
No acordo provisório de Oslo, Israel aceitou libertar todos os palestinos, mas, a princípio, a medida só beneficiou presos comuns e nao guerrilheiros nacionalistas. Isso provocou violentas manifestaçoes nas áreas palestinas. Israel anunciou que libertaria 35 presos por crimes comuns durante a Festa do Sacrifício.
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