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Luiz Marinho volta à presidência do Consórcio em 2016

Prefeitos iniciam rito para o retorno do gestor de São Bernardo à chefia do órgão; petista tentou terceiro mandato com mudança das regras

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
07/12/2015 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Os prefeitos da região iniciam nesta semana o rito para formalizar o retorno do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), à presidência do Consórcio Intermunicipal a partir de 2016, em substituição ao chefe do Executivo de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB). O acordo deve ser formalizado na próxima reunião, marcada para dia 14 – será a última do ano.

Marinho alcançará o terceiro mandato, mas não consecutivo. Ele tinha planos de alterar o estatuto da entidade para ficar três anos seguidos, conforme revelou o Diário no fim de 2014. Na ocasião, Marinho recuou antes da decisão, mas costurou a condução de Maranhão à presidência.

Os prefeitos concordaram com a volta do petista como mandatário, sob a alegação de que Marinho será o único que não disputará a reeleição ao governo de sua cidade.

“Para mim foi uma honra estar à frente da entidade neste ano, muito embora tenha sido difícil pela crise econômica do País. Conseguimos avançar em questões primordiais, como a de Mobilidade”, destacou Maranhão, exemplificando a previsão de aporte federal da ordem de R$ 26,4 milhões para a elaboração de novos projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade.

O tucano revelou que sua expectativa é que Marinho seja reconduzido oficialmente ao cargo máximo da entidade em janeiro. Porém, afirmou que não há ainda calendário de datas para as reuniões do ano que vem. “Não discutimos nada de concreto ainda. Outra situação é em relação a quem ocupará a função de vice. Não foi pautado também. Tudo começará a ser acertado”, frisou Maranhão. Atualmente, o posto de número dois é justamente ocupado por Marinho.

CENÁRIO
O prefeito petista reassumirá o Consórcio com orçamento mais enxuto. Com a crise econômica, a estimativa de receita própria da entidade cairá para R$ 27,4 milhões, o que corresponde a uma queda de 21,5% se comparado à projeção do exercício vigente, estipulado em R$ 35 milhões.<EM>

No mês passado, reportagem do Diário revelou inadimplência de cinco das sete prefeituras da região no pagamento de rateio mensal estabelecido desde a criação da entidade, em 1990. O montante não foi informado, entretanto somente São Bernardo e São Caetano estavam adimplentes com o órgão.

A oficialização elevará Marinho ao rol dos chefes do Executivo Celso Daniel (Santo André) e Valdírio Prisco (Ribeirão Pires), únicos, até então, a presidir órgão em três oportunidades. 




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