O ritual começa nesta noite, quando os participantes começam a pedir pelo retorno do Sol, assim como os incas faziam no auge do império de Atahualpa. Como tão antiga civilização já dispunha de conhecimentos astronômicos deste nível, ninguém sabe ao certo. Mas a precisão é tão exata que a tradição mantém-se até os dias de hoje.
Antes de começar a festa propriamente dita, é feita uma cerimônia na qual a estátua do Inca é levado do Korikancha (Templo do Sol) até Huacaypata (praça maior da cidade). Depois, todos seguem para Sacsayhuaman, onde realiza-se o sacrifício de uma lhama branca e outra preta. As vísceras e a banha dos animais são, então, entregues a dois sacerdotes: os intestinos são oferecidos a Callpa Ricuy para que promova os vaticínios do ano, e o Wupariruj toma o sebo para fazer previsões observando o fumo. As informações fornecidas pelos dois mestres são interpretadas pelo Wíllac Umo, sumo-sacerdote, que as comunica ao Inca para que este ordene o início da festa.
Para agradecer a volta do deus Sol, os participantes vestem roupas coloridas, máscaras, véus e, munidos de lanças, se põem a fazer preces e a dançar embalados pelo som de flautas e tambores típicos do Andes.
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