Eleito presidente da Câmara de Diadema para o biênio 2017/2018 em votação com chapa única, o vereador Marcos Michels (PSB) assumiu ontem a responsabilidade de comandar uma Casa que necessitará adotar medidas antipopulares para se adaptar a contenção de gastos.

“Vamos ter que chamar os funcionários e mostrar que, enquanto outras cidades os salários não estão sendo pagos, Diadema tem conseguido pagar, mas vamos precisar mudar para manter isso”, ressaltou. Dentre os pontos citados pelo presidente da Câmara estão corte de custos com veículos, gasolina, celulares e cargos comissionados.

Após ver no início do mês a bancada de vereadores do DEM e PPS, formada por cinco nomes, sair da ala governista e, posteriormente, voltar após negociar nomes para compor a chapa única que saiu vitoriosa na Câmara, Marcos Michels declarou não temer a instabilidade do grupo. “Eles sabem o valor deles. Sabem que o governo necessita deles, da militância do DEM e PPS, mas também têm conhecimento que de alguma forma eles estão sendo bem tratados”.

O grupo, que nas últimas semanas participou da negociação com a ala governista para fechar chapa única, conseguiu angariar quatro postos da mesa diretora da Câmara.

A votação que registrou 14 votos a favor da chapa única, seis abstenções (dos vereadores do PT e PRB) e um ausência (Ricardo Yoshio – PRB) elegeu para a mesa diretora da Câmara de Diadema Marcos Michels como presidente, Salek Almeida (DEM) como primeiro vice, Paulo Bezerra (PV) segundo vice, Rivelino Teixeira, o Pretinho (DEM), Audair Leonel (PPS) e companheiro Sérgio Ramos (PPS) como secretários.