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Nove de março é celebrado o Dia Mundial do Rim, com o objetivo de conscientização da população mundial sobre a importância dos rins para a saúde, de modo a prevenir a doença renal e os problemas de saúde a ela associados.
Os rins são os órgãos responsáveis pela filtragem de substâncias e nutrientes no organismo, aonde os componentes necessários são absorvidos, enquanto os tóxicos são eliminados através da urina.
Esse equilíbrio é fundamental para o controle da pressão arterial e para regular a concentração de cálcio e fósforo no sangue, contribuindo para a saúde dos ossos e para a manutenção dos glóbulos vermelhos.
A DRC (Doença Renal Crônica) é uma lesão dos rins, com a perda progressiva e irreversível da função glomerular, tubular e endócrina.
Na fase avançada, chamada de fase terminal de IRC (Insuficiência Renal Crônica), os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do indivíduo.
A DRC é definida pela presença de algum tipo de lesão renal mantida há pelo menos três meses com ou sem redução da função de filtração e é classificada em seis estágios de acordo com a evolução.
Acomete cerca de 7% de indivíduos acima de 30 anos e 28% a 46% em indivíduos acima de 64 anos no mundo.
No Brasil, estima-se que mais de dez milhões de pessoas tenham a doença, sendo que 90 mil estão em diálise (um processo de estímulo artificial da função dos rins, geralmente quando os órgãos têm 10% de funcionamento), número que cresceu mais de 100% nos últimos dez anos.
Fatores de risco:
Hipertensão arterial.
Diabetes mellitus.
Histórico familiar de DRC.
Infecções urinárias de repetição.
Lúpus.
Litíase urinária repetida.
Uropatias em crianças com 5anos e adultos com 60 anos.
Mulheres grávidas.
Proteinúria.
Aumento do colesterol.
Sinais e Sintomas:
Fraqueza.
Cansaço.
Coceira generalizada.
Pele seca.
Edema em rosto, pernas e pés.
Dificuldade de urinar.
Urina com espuma.
Urina escura ou avermelhada.
Aumento ou diminuição na quantidade de urina.
Perda de apetite.
Náuseas.
Cefaleia.
O diagnóstico é realizado pelo histórico e exame físico do paciente, acompanhado por exames complementares de sangue, urina, albumina, creatinina, potássio, sódio, fósforo, cálcio, magnésio e eletrólitos. Pode ser solicitados exames de imagens como: Tomografia computadorizada abdominal, Ressonância magnética abdominal, Ultrassom abdominal e Ultrassom renal. A biopsia renal também poderá ser utilizada.
Saiba mais:
Outros sintomas podem aparecer, principalmente quando o funcionamento dos rins piora, incluem: pele anormalmente clara ou escura, dor óssea, sonolência, dificuldade de concentração e raciocínio, dormência nas mãos e pés, câimbras, mau hálito, sede excessiva, soluços, impotência, insônia e vômitos matinais.
A doença renal crônica constitui hoje em um importante problema médico e de saúde pública.
O gasto com o programa de diálise e transplante renal no Brasil situa-se ao redor de R$ 1,4 bilhões ao ano.
As duas principais causas de insuficiência renal crônica são a hipertensão arterial e o diabetes mellitus.
A incidência de DRC em hipertensos é de cerca de 160 casos por milhão, em estudo de 16 anos com 332,5 mil homens entre 35 e 57 anos.
O risco de desenvolvimento de nefropatia é de cerca de 30% nos diabéticos tipo 1 e de 20% nos diabéticos tipo 2.
Todo paciente pertencente ao chamado grupo de risco para desenvolverem a doença renal crônica deve ser submetido a exames para averiguar a presença de lesão renal.
Procure um Nefrologista.
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