O diretor argumentou que a ANP agiu de acordo com a legislação. Ele explicou que a figura do formulador surgiu em 2001 com a lei que criou a Cide — conhecida como o imposto sobre combustíveis —, e as empresas começara a fazer seus pedidos a partir de 2002.
Segundo o embaixador, em junho de 2003, o Ministério de Minas e Energia e a ANP decidiram suspender a portaria que autorizava os formuladores, mas a procuradoria-geral da ANP definiu que a suspensão não deveria se aplicar aos processos em andamento. A empresa Golfo fez seu pedido em janeiro de 2003.
O diretor disse que no último dia 29 a empresa recebeu a autorização para construir a planta de formulador, mas que somente depois de concluída a planta é que a Golfo poderá receber a licença para começar a formular a gasolina. "A medida tomada pela ANP está dentro da legalidade, teve clareza e transparência. Não houve desrespeito à CPI; houve cumprimento de prazos impostos pela lei", salientou.
Críticas — O deputado Luciano Zica (PT-SP) criticou a atuação do presidente da ANP, aliado político da ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. O parlamentar disse que trata-se da “pessoa certa no lugar errado”, afirmando que Barros é uma pessoa respeitável, mas sem conhecimento do setor.
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