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O goleador deixou seu treinador Guy Lacombe louco da vida, depois de se tornar tunisiano “da noite para o dia”, e ser escalado para atuar pela Seleção da Tunísia na Copa Africana das Nações. O novo tunisiano ficará um mês sem aparecer na sede do Sochaux, abandonando o clube no meio do campeonato.
O presidente do Sochaux, Jean-Claude Plessis, disse para o Libératoin que quando Santos chegou no clube há cinco anos tinha um passaporte português, “como era moda naquela época”. Agora, de repente, “ele obteve um passaporte da Tunísia, de maneira acrobática, em 15 dias”.
O jornal conversou com o artilheiro, que se defendeu. Santos disse que não teria chance de atuar na Seleção do Brasil, porque o titular é Ronaldo. Explicou que está particularmente apegado à Tunísia, país situado na África do Norte, por ter jogado nesse país entre 1998 e 2000 e pelo fato de seu filho ter nascido lá.
Enquanto cartola, treinador e jogador batem boca, o Sochaux conta suas baixas. Além do neotunisiano Santos, outros quatro jogadores – dois senegaleses, um marroquino e um tunisiano de fato, Adel Chedli – vão participar da Copa Africana.
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