O movimento para a abertura de uma nova CPI, segundo o senador Requiao, é uma manobra para "livrar" as pessoas e instituiçoes atingidas pelo relatório do Senado.
Segundo o senador, é necessário fazer uma CPI para saber porque o governo está rolando títulos referentes a precatórios irregulares, como teria feito com o governo de Pernambuco, e porque a Justiça está lenta na análise dos processos resultantes da denúncia da Comissao. Requiao criticou especialmente o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ilmar Galvao, por ter concedido uma liminar qu e transfere um processo contra o Bradesco para o âmbito do STF por ter o ex-secretário de Fazenda Eduardo Campos, neto do ex-governador Miguel Arraes, envolvido no caso.
"O Bradesco nao tem imunidade", reclamou o senador. Criticou ainda o presidente da Câmara, Michel Temer, que estaria apoiando a abertura da nova CPI. E informou que amanha fará um pronunciamento criticando o deputado Michel Temer, que estaria engavetando matérias aprovadas no Senado. "Ele deveria é trabalhar e nao se meter com o trabalho dos outros que foi bem feito", afirmou.
O senador disse nao acreditar que as denúncias de Nicéa Pitta, ex-mulher do prefeito de Sao Paulo, Celso Pitta, prejudiquem a aprovaçao, pela Comissao de Assuntos Econômicos do Senado, da renegociaçao da dívida da prefeitura de Sao Paulo com a Uniao.
Na sua avaliaçao, depois que o governo rolou a dívida de Pernambuco nao há o que fazer em relaçao a Sao Paulo. Queixou-se que apresentou uma proposta de decreto legislativo para anular a rolagem dos títulos pernambucanos mas até hoje sequer foi indicado o relator para a matéria.
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