Soldados abriram o grande portão de metal de cerca de três metros de altura, com arame farpado no topo, que separava os dois países, sob o olhar de políticos sul-coreanos.
Fogos de artifício explodiram quando uma jovem sul-coreana vestida de branco simbolizando o Norte surgiu no portão segurando uma rosa vermelha de mão dada com um jovem, representando o Sul, vestido de preto, que também trazia uma flor.
Enquanto a cerimônia era realizada na zona desmilitarizada, vários norte-coreanos comemoravam no resto país a aproximação com a Coréia do Sul, segundo imagens transmitidas pela televisão sul-coreana MBC.
Segundo a televisão MBC, também houve cerimônias na Coréia do Norte para a reinauguração das ferrovias e rodovias que ligam ambos países, interditadas há cinqüenta anos.
Na Costa Leste, o primeiro-ministro norte-coreano, Hong Song-Nam, presidiu uma cerimônia para cerca de 3 mil pessoas, segundo a agência Yonhap.
A zona desmilitarizada, de 4 km de largura por 250 de comprimento, divide em a península coreana desde o fim da guerra da Coréia em 1953.
Em uma mensagem ao líder norte-coreano, Kim Jong Il, e ao presidente sul-coreano, Kim Dae Jung, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que este projeto fortalecerá a paz e a segurança na Coréia e na região do Pacífico asiático.
"A Rússia está muito satisfeita com este passo significativo e simbólico que é a reconstrução dos vitais elos terrestres entre as duas Coréias", disse Putin.
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