Turismo Titulo Gastronomia
Diversidade dos
sabores da roça
Ângela Corrêa
Enviada ao Vale do Café
28/02/2013 | 07:10
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Ângela Corrêa/DGABC


 

Cozinha alemã, sul-africana, italiana, mineira e tradicional. Todas essas influências estão presentes na caprichadíssima linha de frente de restaurantes do Vale do Café. Confira a seguir as principais opções de cada cidade:

 

MENDES

O restaurante da Fazenda do Alemão, dirigida pelo germânico Manfred Bergmann em parceria com a mulher, a sul-africana Anne Maria Dorothy Bergmann, mistura os sabores dos dois países.

 

ENGENHEIRO PAULO DE FRONTIN

Alessandro Bova, que veio da Itália para trabalhar no Rio de Janeiro e, depois da aposentadoria, assumiu profissionalmente sua paixão pela gastronomia é o dono da cozinha da mistura de antiquário, armazém e restaurante Empório Sacra Família.

 

MIGUEL PEREIRA

Diana Maria Vieira de Carvalho, psicóloga por formação, é a inspirada cabeça pensante do Summer Garden, que faz do cardápio inventivo a partir de ingredientes simples o seu maior trunfo.

Outra alternativa é o Sítio Solidão, que tem marca de laticínios, conservas e cachaça baseada na cidade, além de oferecer ótimos petiscos. Destaque para os queijos, que contam com opções feitas a partir dos leites de cabra e de ovelha.

Por fim, encerre a farra degustativa com visita ao Doces Carmen. Claudete Amaral cuida sozinha da doçaria há seis anos, desde que a mãe, Dona Carmen, morreu. De compotas a versões cristalizadas, as guloseimas são escolhidas direto de panelões e colocadas em frascos de vidro na hora, diante dos olhos do cliente.

DOS DESTILADOS...

Quem gosta de uma boa cachaça também tem (muita) vez no Vale do Café. A região é pródiga em alambiques que fornecem a branquinha a restaurantes do Rio de Janeiro e demais Estados, alcançando o status de ‘tipo exportação'.

A visita às fazendas especializadas na produção, porém, é interessante inclusive para quem não aprecia a bebida. Entre um papo e outro sobre a caninha e os complexos estágios pelos quais passa até ser engarrafada, aprende-se também um tanto mais de História.

Duas opções são recomendadas. A primeira, em Miguel Pereira, é a Fazenda do Anil, da qual sai a aguardente Magnífica, conhecida no mercado internacional. Para os apreciadores de cachaça, a conversa com o dono, João Luiz de Farias, deve render.

Já na Fazenda Santo Antonio da Cachoeira, em Vassouras, que produz a tradicional Cachoeira de Cachaça, além da produção em si, é possível conhecer o casarão da fazenda, que abriga uma adorável capela. Tudo acompanhado pelo administrador, Gilson Bittencourt, criado ali dentro da fazenda e conhecedor das histórias.

 

... AOS FERMENTADOS

Neste ano a cervejaria-escola do Senai Vassouras completa duas décadas. Se o apreciador de uma boa gelada sonha que os laboratórios do curso técnico em cervejaria, o único do País, compõem espécie de Terra Prometida com mares de malte e lúpulo, melhor pensar de novo. Produzir cerveja é uma ciência delicada.

Porém, para o visitante, um tour despretensioso, acompanhado de quem entende do processo, é bastante divertido. Professores, como o engenheiro químico José Gonçalves Antunes, desfazem alguns mitos e explicam o que é determinante para produzir uma cerveja bem ao gosto do brasileiro. Uma degustação também é oferecida ao fim da visita.

 

 

 




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