A Casa Branca reduziu para 3,1% do PIB (Produto Interno Bruto) a sua previsão de crescimento econômico para 2006. O principal motivo do recuo é a desaceleração do mercado imobiliário.
 
A previsão semestral divulgada pelo Conselho de Assessores Econômicos do presidente George W. Bush, junto com o Tesouro e o escritório de Administração e Orçamento, cortou 0,4 ponto percentual nos 3,5% anunciados anteriormente para 2006. Para o próximo ano, a previsão foi de alta de 2,9%, contra os 3,3% anunciados antes.

O chefe do Conselho de Assessores Econômicos, Ed Lazear, afirmou, no entanto, que as previsões econômicas divulgadas nesta terça "mostravam um crescimento econômico sólido para o próximo ano".

"Estas correções refletem uma desaceleração maior que a esperada no setor de construção civil, enquanto o crescimento em outros setores da economia se mantém forte", declarou.

Para a inflação, o aumento deve ser menor que o calculado no início do verão (boreal), com uma taxa de 3% em 2006 e 2,6% em 2007. Em julho, a previsão era de 3,5% para 2006 e 2,6% para 2007. Quanto ao desemprego, a Casa Branca prevê a criação de 129 mil novos postos de trabalho por mês em 2007.