Economia Titulo Campanha salarial
Trabalhadores da Odebrecht Ambiental ameaçam parar

Em assembleia ontem em Mauá, empregados definem estado de greve

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
12/06/2015 | 07:08
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Trabalhadores da Odebrecht Ambiental, que faz tratamento de esgoto e é responsável pelo envio de água de reúso para fábricas do Polo Petroquímico, fizeram assembleia ontem na porta da unidade da empresa em Mauá e decidiram aprovar estado de greve. A intenção é, se não houver avanço nas negociações com a companhia, paralisar as atividades a partir de quarta-feira.

Segundo o diretor de Assuntos Intersindicais do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Jeremias Rodrigues, os empregados reivindicam 12% de aumento – 8,29% de reposição da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) nos últimos 12 meses até maio, mais cerca de 4% de alta real. Porém, ele afirma que a empresa, na última reunião, ofereceu 8%, portanto, ligeiramente abaixo da taxa inflacionária.

Rodrigues acrescenta que os funcionários (165 em Mauá e outros 70 que atuam na Estação de Tratamento de Esgotos no bairro Heliópolis, em São Paulo, aceitariam os 8,29%, desde que fosse melhorada a proposta referente aos benefícios. “A empresa oferece de cesta básica R$ 250 (hoje paga R$ 230), queremos R$ 300”, diz o dirigente.

A Odebrecht Ambiental informa que continua em negociação e que ainda não recebeu nenhum posicionamento do sindicato sobre uma possível paralisação.  




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