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IML vai usar DNA para identificar corpos
21/07/2007 | 07:04
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O IML (Instituto Médico-Legal) vai recorrer aos exames de DNA para identificar a maior parte das vítimas do acidente com o Airbus da TAM. Mais cara, demorada e precisa, a técnica pode prolongar a espera dos familiares por até dois meses.

Para acelerar o processo, o IML pode contar com a ajuda de 16 laboratórios no País. A oferta foi feita pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, que também vai arcar com despesas de pessoal e material de outros Estados enviados à capital. Até a noite de hoje, pelo menos 150 vítimas confirmadas ainda não haviam sido reconhecidas.

Perito do Instituto de Criminalística de Curitiba (PR), considerado o mais avançado da América Latina, Hemerson Bertassoni Alves, estima que, para cada família do acidente, a identificação custe de R$ 2 mil a R$ 3 mil. Apesar de o processo ser lento, ele explica que são quase remotas as chances de que alguma vítima acabe ficando sem identificação.

O Corpo de Bombeiros retirou sexta-feira, até as 20h45, mais sete sacolas dos prédios da TAM Express. Em uma deles foi colocado um corpo; nas outras seis, apenas fragmentos de corpos. No total, já foram retiradas dos escombros 214 sacolas.

Os bombeiros preferem contar o número de sacolas porque, em muitos casos, são encontradas apenas partes dos corpos.




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