Economia Titulo Rumo à Olimpíada em Tóquio
Entre uma partida e outra, Tóquio não cansa de surpreender
Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
17/10/2019 | 07:03
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Tóquio é considerada a área urbana de maior concentração populacional do mundo, com 37 milhões de habitantes – São Paulo, para efeito de comparação, possui 12 milhões. O destino, onde convivem em plena harmonia o velho e o novo, tem perto um do outro arranha-céus modernos e construções clássicas japonesas, e é repleto de linhas de Metrô e trem, o que facilita e muito o deslocamento. Para se ter ideia, por dia, mais de 8,5 milhões de pessoas circulam pelas linhas férreas da metrópole.

Além desses números, também é colossal a quantidade de atrações que a Capital do Japão reserva ao turista, que pode planejar visitas entre um jogo e outro – confira dez passeios imperdíveis abaixo.

Monica Ieka, supervisora de vendas e marketing da Century Travel, especializada em Japão, aponta que não se trata de um destino barato, mas que compensa o fato de que, para comer, os valores são similares aos do Brasil. A moeda oficial do Japão é ien, cotado, no fechamento desta edição, a R$ 0,038. Uma água, por exemplo, custa 100 ienes, o que dá R$ 3,80. Um combo do Big Mac no Mc Donald’s sai por 700 ienes, ou R$ 26,60, mesmo preço médio do lamen, macarrão típico. E para comer sushi, de 1.000 a 5.000 ienes, ou de R$ 38 a R$ 190.

Dica importante é que, no Japão, dar gorjeta pode ser tido ofensivo, portanto, apesar de o atendimento ser considerado um dos melhores do mundo, é bom evitar o ‘agrado’ caso fique muito satisfeito com algum serviço. Outra orientação é para não deixar de pegar o troco em lojas, mercados e comércio em geral, mesmo que seja um centavo, atitude que, da mesma maneira, pode ser mal-interpretada.

“E nem adianta levar dólar, porque tudo se paga em ien. Caso tenha dólar de outras viagens, é fácil trocar lá, mas se perde um pouco no câmbio”, diz Monica. Ela conta que, para fazer uma conta fácil, basta dividir o montante em ien por 105 para chegar ao valor em dólar.

A especialista em Japão diz que, para fazer valer o investimento e conseguir sorver parte da imensidão de atrações que o Japão reserva, são necessários, no mínimo, sete dias em Tóquio, o que totaliza dez de viagem, considerando os voos.

É PERTINHO

Entre os bate e voltas essenciais, Monica coloca, no topo da lista, o Monte Fuji, a montanha mais alta do Japão, com 3.776 metros de altura. “Vai de manhã e volta à tarde, de trem-bala (cuja velocidade ultrapassar os 300 km/h), e o deslocamento leva uma hora e meia. Embora não seja tão bonito no verão quanto no inverno, quando tem neve em seu cume, vale muito a pena, e dá para passear pelos lagos perto dali”, conta. O valor do passeio gira em torno de 18 mil ienes, ou R$ 475.

Yokohama também é boa pedida, ainda mais que parte dos jogos de futebol será na cidade, que, segundo, ela “é muito bonita”. Ida e volta de trem saem por 1.040 ienes, ou R$ 27). Ainda, a ilha artificial de Odaiba reserva arquitetura futurista que impressiona. Ida e volta de trem custam 1.060 ienes, ou R$ 28.

Se a ideia for conhecer um pedaço do Japão além da Capital, a recomendação é Quioto, onde é preciso pousar por pelo menos três dias. “Lá está a parte mais histórica do país, com templos muito bem conservados. Além disso, há a impressionante Floresta de Bambu e muitos portais, os famosos Toris. Em Tóquio, embora haja um pouco de cada, o moderno prevalece.”


Dez passeios imperdíveis

1 – Visitar os jardins do Palácio Imperial, o que é gratuito;

2 – Ir até o bairro Akihabara, excelente para a compra de eletrônicos, pois suas lojas trazem aparelhos de última geração;

3 – Subir na Tokio Skytree, torre de 634 metros de altura, a mais alta estrutura do Japão, da qual se tem vista panorâmica da cidade (entrada custa 3.100 ienes, ou R$ 82);

4 – Ir a em Asakusa, o Senso-ji é o templo budista mais antigo e popular de Tóquio, e tem entrada gratuita – ele fica perto da Skytree, em Sumida;

5 – Também perto dali está o Museu Edo-Tokyo, um dos mais curiosos de Tóquio, pois conta a história da vila de pescadores que se transformou na megalópole moderna (600 ienes, ou R$ 16);

6 – Visitar o bairro Harajuko, tradicional reduto de cosplay, onde sempre há pessoas fantasiadas de seus personagens japoneses favoritos;

7 – Conhecer o Museu do Snoopy, extensão do museu que leva o nome do desenhista Charles M. Schulz, na Califórnia, e exibe suas ilustrações e seus esboços pessoais. Local conta com café e loja de lembrancinhas (2.000 ienes, ou R$ 53);

8 – Visitar o Hello Kitty Land Tokyo, parque temático dedicado à gatinha mais famosa do mundo e outros personagens da Sanrio (3.800 ienes, ou R$100);

9 – Ir à Tokyo Disneyland, que segue a mesma ideia do Magic Kingdom (Orlando, Estados Unidos), com o castelo da Cinderela e todos os personagens tradicionais da Disney (ingresso varia conforme a época do ano, mas gira em torno de R$ 300);

10 – Ir a Shibuya, importante centro comercial, para passar pelo maior cruzamento do mundo. Lá está estátua do cachorro Hachiki, do filme Para Sempre ao Seu Lado, e há a Estação Shinjuku, por onde passam 2 milhões de pessoas por dia e de onde saem linhas para várias cidades do Japão.
 




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