Política Titulo Verbas
Região recebe
R$ 247 mi de
repasses federais

Em seis meses, S.Bernardo, embora lidere ranking, caiu posições na tabela de transferências

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
22/07/2013 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Em 200 dias, o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) liberou R$ 247 milhões de investimentos federais ao Grande ABC. No período, a cidade de São Bernardo, comandada por Luiz Marinho (PT), apesar de liderar o ranking regional, perdeu posições na tabela estadual. A União destinou R$ 67 milhões ao aliado, deixando a cidade com o patamar de 6º maior volume do Estado, atrás de municípios como São Paulo (R$ 636,4 milhões), Campinas (R$ 123 milhões) e Guarulhos (R$ 97,5 milhões).

No ano passado, São Bernardo captou R$ 202,4 milhões de transferências voluntárias de recursos, o que lhe rendeu a 3ª posição paulista. Mesmo em período eleitoral, Dilma estancou em 51%, na ocasião, o despejo de dinheiro nos cofres públicos são-bernardenses. Embora haja o corte da aplicação de verba, o município recebe mais do dobro do que cinco das sete cidades (veja quadro completo ao lado)– R$ 20,4 milhões a mais que Santo André. Na esfera regional, Marinho é o único prefeito reeleito. Em 2009, no primeiro ano de mandato do petista, ele angariou R$ 182 milhões.

Santo André, gerida por Carlos Grana (PT), aparece um pouco abaixo da margem da vizinha, na 13ª colocação da lista de repasses: R$ 46,6 milhões. Em 2012, foram R$ 94,5 milhões. Isso não significa, entretanto, desprestígio. Vale ressaltar que o montante ainda refere-se aos valores requeridos pelo adversário político e antecessor no Paço, Aidan Ravin (PTB). Quatro anos antes, quando o petebista assumiu a Prefeitura ao suceder o PT, o município obteve, na totalidade, R$ 141,2 milhões liberados.

Dentro do balanço de investimento total da União, o número de Santo André mostra-se aproximado daquele arrebatado por Diadema, liderada por Lauro Michels (PV) – a cidade do verde alcançou R$ 44,8 milhões de receitas federais, no 16º posto de São Paulo. O caso se repete se considerados os valores de 2012, quando o município, então ministrado por Mário Reali (PT), teve R$ 90,9 milhões. Em 2009, o erário diademense foi agraciado com R$ 138,9 milhões.

Chefiada por Paulo Pinheiro (PMDB), São Caetano amealhou R$ 25,4 milhões em seis meses, mantendo a média mensal de aquisição na ordem de R$ 3,7 milhões (R$ 47,2 milhões conquistados em 2012). A cidade fica elencada na 58º posição no ranking de transferências em São Paulo. No exercício de 2009, o município contabilizou a inserção de R$ 62,4 milhões.

Mauá, dirigida por Donisete Braga (PT), por sua vez, conseguiu aporte de R$ 34,5 milhões até agora. Diante do pé no freio de investimentos da União a partir de 2010, a cidade petista segue na mesma toada, uma vez que, no ano passado, houve aplicação federal de R$ 70,8 milhões.

PER CAPITA

A cidade que mais recebeu recursos nacionais per capita no Grande ABC no período de seis meses foi Rio Grande da Serra. Cada morador ganhou equivalente a R$ 237,32 em dinheiro do Palácio do Planalto.

O município administrado pelo tucano Gabriel Maranhão conquistou R$ 10,4 milhões neste ano. Em Ribeirão Pires, comandado por Saulo Benevides (PMDB), o munícipe teve R$ 159,49. O Paço, que tem o peemedebista no poder, angariou R$ 18 milhões de verba proveniente de Brasília.
 




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