O agente ativo do Aricept, o donepezil, facilita as funçoes de reconhecimento e memória dos pacientes em que a doença esteja no começo ou num estágio mediano, ao inibir a açao de uma enzima, a acetilcolinasterase, que destrói a acetilcolina, um neurotransmissor necessário para o bom funcionamento da memória, anunciou esta segunda-feira Kari Salminen, diretor médico da filial finlandesa do grupo farmacêutico norte-americano Pfizer.
O estudo foi realizado com pacientes ao longo de um ano. 142 foram tratados com Aricept e 144 consumiram placebo. Os resultados desta pesquisa foram apresentados na última terça-feira num congresso internacional de geriatria, em Vancouver, no Canadá.
O remédio, criado pelo grupo japonês Eisai e à venda nos EUA desde 1997, tem efeitos colaterais, como náuseas, diarréia, insônia e dores musculares, mas nao resulta em problemas para o fígado, como outros remédios mais antigos, segundo Hilkka Soininen, professora e médica do hospital central universitário de Kuopio (Leste).
O número de pacientes atingidos pelo mal de Alzheimer é de cerca de 15 milhoes de pessoas em todo o mundo.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.