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Lauro cobra fidelidade do PSB na Câmara de Diadema

Incomodado com posicionamento de Célio Boi e Vaguinho, prefeito vai procurar Adelson

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
08/03/2014 | 06:59
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Nario Barbosa/DGABC


O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), desaprovou a postura dos vereadores Célio Boi e Wagner Feitoza, o Vaguinho, ambos do PSB, que na sessão de quinta-feira votaram contra o recurso apresentado por Atevaldo Leitão (PSDB), que visava impedir a instauração da CPI da Saúde.

O chefe do Executivo vai cobrar do presidente do diretório local do PSB e secretário de Segurança Alimentar, Manoel José da Silva, o Adelson, explicações sobre as atitudes dos parlamentares, que integram a base governista. “Não entendi o que aconteceu. O PSB tem espaço no governo. Vou verificar isso”, declarou Lauro.

Os socialistas rejeitaram o pedido de Leitão, mesmo argumentando que são contra a averiguação sobre o sistema municipal de Saúde, aprovada no fim do ano passado, por meio de requerimento de Ricardo Yoshio (PRB).

Durante a sessão, Célio Boi declarou que não estava ali “a serviço do governo, mas da população”. No entanto, ele assegurou que o posicionamento adotado na ocasião não mudará a relação com o governo. Mas comenta-se que foi o indício de eventual mudança de postura do PSB na Câmara.

Lauro rebateu a afirmação do aliado. “Falar é fácil, o difícil é fazer. Tem muito vereador preocupado com ele mesmo, mas não com o povo”, criticou o verde.

O PSB assegurou espaço na gestão verde em julho de 2013, emplacando Adelson no primeiro escalão do governo. O dirigente comandou a Pasta de Segurança Alimentar por mais de dois anos na administração de Mário Reali (PT), antecessor de Lauro.

A definição ocorreu a contragosto do verde, que preferia Célio Boi como integrante de sua equipe de governo. Ele chegou a oferecer a Pasta de Assistência Social e Cidadania ao parlamentar, acreditando que poderia trazer frutos políticos. Célio Boi rejeitou a proposta, ao avaliar que atuando no primeiro escalão sua atuação política ficaria restrita. Outro fator é ficar livre para apoiar o empresário Jadir Riato, pré-candidato a deputado federal.

Com a recusa do socialista, o comando do setor ficou com a vice-prefeita, Silvana Guarnieri (PTB), que se desligou recentemente para disputar assento na Câmara Federal.
Adelson não retornou aos contados do Diário.
 




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