Depois de assimilar a derrota para o Náutico (2 a 0, na última sexta-feira, no Recife), pela Série B do Campeonato Brasileiro, o Santo André se liga na matemática do acesso ao grupo de elite. Na opinião do diretor de futebol Sérgio do Prado, o primeiro item é não perder pontos no ambiente doméstico. O próximo desafio é o Paulista, sábado, no Bruno Daniel, na rodada que abre o returno. “Em tese, mantemos a vantagem de atuar dez vezes em nossa casa e nove fora daqui. Isso pode até pesar na reta final do campeonato”, prevê.

Prado admite que o Santo André precisa conquistar um total de 60 pontos para se garantir na Série A. Atualmente, o time de Ruy Scarpino tem 27 e ocupa o oitavo  lugar na tabela de classificação. “Se ganhássemos do Náutico, estaríamos em terceiro, talvez em quarto”, supõe o dirigente, ao se referir às vagas ocupadas pelo Avaí (30) e Sport (29). Em seguida, CRB e Atlético-MG (ambos também cravam nos 29, mas levam desvantagem no saldo).

Na verdade, as projeções parecem otimistas para quem saiu da zona de rebaixamento para encostar no G-4, o bloco daqueles que acirram a briga para subir. A exemplo de Scarpino, Prado não reclama do tropeço nos Aflitos. “Atuamos desfalcados. Não tivemos dois titulares importantes, como Bebeto e o Anaílson (contundidos). Nem vou falar do gramado ruim porque diriam que é desculpa de perdedor. Encaramos um adversário de alto nível e um dos líderes do torneio. Agora, é seguir em frente”, sugere.