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Região deve ter o melhor Dia das Mães em três anos

Expectativa é que a data movimente R$ 132 milhões, 16% a mais do que em 2017

Flavia Kurotori
Especial para o Diário
04/05/2018 | 07:07
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Claudinei Plaza/DGABC


A pouco mais de uma semana para o Dia das Mães, a expectativa é que a data, a segunda melhor para o comércio – neste ano celebrada no dia 13 –, movimente R$ 132 milhões no Grande ABC, quantia 16% superior a 2017, quando eram esperados R$ 111 milhões. Trata-se da melhor projeção desde 2015, quando eram aguardados R$ 141 milhões. De lá até 2017, a perspectiva de gastos diminuía ano a ano. Os dados são da PIC (Pesquisa de Intensão de Compra), realizada pelo Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo.

O morador da região deverá desembolsar, em média, R$ 191 por presente. Considerando aqueles que desejam dar mais de um mimo, como uma roupa e um buquê de flores, ou levar a mãe para almoçar fora, o gasto será de, aproximadamente, R$ 260. Os valores são, respectivamente, 45% e 40% maiores do que no ano passado. Os valores estão deflacionados, ou seja, já têm a inflação descontada.

O coordenador da pesquisa e coordenador de estudos do Observatório Econômico, Sandro Maskio, destaca que o maior volume de gastos se deve à melhor perspectiva do mercado de trabalho, o que faz com que as pessoas se sintam mais confiantes para consumir. “Hoje, o risco de perder o emprego é menor do que há um ou dois anos, mesmo que ainda não tenhamos números como os de 2014”, analisa ele. “Nós estávamos vivendo uma demanda reprimida, mas, neste ano, a disposição da população para gastar aumentou.”

A forma de pagamento preferida para a data, conforme o levantamento, é com o cartão de débito (35%), seguida pelo cartão de crédito (32,5%). “Apesar do clima mais otimista, ainda há baixa capacidade de endividamento, por isso a opção pelo pagamento à vista”, explica Maskio. No entanto, ele pondera que a opção pelo crédito neste ano é maior do que em 2017.

A principal diferença neste ano, pondera o coordenador da pesquisa, são os indícios de reação da economia, “que nos fazem olhar com mais confiança para as outras datas, como o Dia dos Namorados e o Dia dos Pais”.

O estudo aponta que, assim como nos anos anteriores, itens de vestuário são a principal escolha (32%) para presentear as mães, seguido por perfumes e cosméticos (19,1%) e flores (9,1%). Em relação ao local de consumo, 39,9% optam pelos shoppings; 26,5%, pelo comércio dos centros das cidades; 12,1%, pela internet; e 11,1%, nas lojas de bairro. 




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