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Químicos realizam última assembleia da campanha salarial
Michele Loureiro
Do Diário do Grande ABC
05/11/2009 | 07:00
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Os químicos da região decidem o rumo da campanha salarial em assembleia a ser realizada amanhã. Entre os principais pontos, a categoria reivindica reajuste de 10% e redução da jornada de trabalho, de 44h para 40h semanais, sem diminuição nos salários.

"Ainda estamos finalizando as negociações com os sindicatos patronais e não temos índice definitivo, mas até às 18h de sexta-feira já teremos a proposta e vamos colocá-la em votação", diz o diretor do Sindicato dos Químicos do ABC, Antonio Odésio.

Mesmo sem ter índice estabelecido para a categoria, o sindicato aposta em negociações estratégicas. "Os trabalhadores da Akzo Nobel, em São Bernardo, fizeram paralisação de cerca de dez horas porque exigem que o reajuste dos trabalhadores da companhia seja maior do que o aumento decidido em assembleia geral", explica o diretor.

Odésio destaca que por ser empresa de grade porte, com 500 trabalhadores, a Akzo Nobel tem condições de aumentar com margem maior os salários dos colaboradores. "Outro ponto que favoreceu a paralisação foi a ausência, por dois anos, de reajuste no tíquete da cesta-básica. Depois do movimento, a empresa concedeu 31% de alta no valor do tíquete e prometeu negociar aumento superior ao da categoria, assim que o índice for estabelecido", diz Odésio.

Outra empresa do segmento que também iniciou greve foi a Silvatrim, em São Bernardo. "O problema foi que a companhia não cumpria a promessa de pagar PLR (Participação nos Lucros e Resultados) acima do acordo geral, que prevê apenas R$ 550", afirma o sindicalista.

A paralisação da fábrica com 87 funcionários acabou com a promessa da empresa em beneficiar os trabalhadores com PLR no valor de R$ 750, em cinco parcelas fixas, a serem pagas entre dezembro e junho de 2010.




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