"Já demos alguns passos nessa direção", disse Masjadov, em alusão aos contatos mantidos no mês passado por seu vice-premiê, Ajmed Zakayev, com as autoridades russas. Moscou admitiu que esses contatos ocorreram, mas negou que se trata de negociações.
No entanto, o emissário independentista e os russos "tratam de chegar a um acordo sobre o conteúdo de negociações e sobre as condições de uma trégua de hostilidades", afirmou Masjadov.
O presidente russo, Vladimir Putin, deu no mês passado três dias de prazo aos independentistas chechenos para que depusessem armas e se reintegrassem à vida civil, mas o ultimato não surtiu efeito.
Masjadov anunciu poucos dias mais tarde a existência de contatos com Moscou, mas as autoridades russas indicaram que se tratava simplesmente de estabelecer as modalidades de rendição dos separatistas.
O exército russo lançou no dia 1º de outubro uma operação "antiterrorista" na Chechênia, onde os combates causaram em dois anos a morte de mais de 3.000 militares russos, segundo estatísticas oficiais, embora a cifra real seja sem dúvida o dobro, pelo que aponta a Associação de Mães de Soldados.
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