Em São Paulo, o jogador Júnior comentou que não é vergonha ter perdido para Honduras. “Vergonha é roubar ou matar. Trabalhar não é vergonha”, afirmou.

Denílson comentou que ninguém esperava a derrota brasileira, mas os jogadores têm personalidade e vão se preparar para os próximos jogos. “Vamos dar a cara para bater”, falou. Além disso ressaltou que ninguém pode ficar preso ao passado. "Temos que pensar no presente e no futuro. Conseguir se sair bem na Copa do Mundo é muito mais importante do que se sair bem na Copa América", opinou.

O coordenador-técnico Antonio Lopes e os jogadores desembarcaram no aeroporto do Rio de Janeiro por volta das 7h. Lopes afirmou que não haverá mudanças na delegação. "Hoje vamos saber sobre o amistoso de dia 9 de agosto. Dependendo do resultado vamos convocar os jogadores estrangeiros amanhã e os que atuam no Brasil, no próximo dia 31. A apresentação será no dia 7", comentou. A Seleção joga contra o Paraguai em 15 de agosto, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002 .

“Agora precisamos ficar unidos, independente dos jogadores que forem convocados para os jogos da eliminatórias da Copa do Mundo. O Brasil tem que torcer”, ressaltou Juninho Paulista.

Além disso, Paulista afirmou que o jogo contra Hondura não era tão importante. “As próximas partidas serão ainda mais importantes de que essa que perdemos”, comentou.

O goleiro Marcos afirmou que “o jogo contra o Paraguai é de vida ou morte. Perder nem pode passar por nossa cabeça".

O único jogador que, como todo brasileiro, se diz envergonhado com a derrota é Guilherme. "Perder para a Alemanha ou Itália é uma coisa, mas perder para Honduras é outra, completamente diferente", reconheceu.

Lopes afirmou ainda que Romário deve ser convocado para a partida contra o Paraguai. “O jogador faz parte da base da seleção e se estiver preparado fisicamente será chamado”.