O submarino tinha 40 anos e não navegava desde 1989. Quando ocorreu o acidente, a embarcação estava sendo rebocada para um estaleiro, onde seria desmontada. Os cabos de reboque se romperam devido a um temporal e o submarino se perdeu numa profundidade de 170 metros, segundo descreveu o porta-voz do Ministério russo da Defesa, coronel Nikolai Deriabin.
O porta-voz da Frota do Norte, capitão Igor Dugalo, afirmou que não há qualquer perigo de poluição para o mar de Barents. "O reator nuclear estava neutralizado e as munições nucleares tinham sido retiradas", assegurou.
O presidente Vladimir Putin, que se encontra na Sardenha (Itália), foi imediatamente informado sobre o acidente, segundo o serviço de imprensa do Kremlin. O comandante-em-chefe da Frota do Norte, almirante Vladimir Kuroedov, foi deslocado ao mar de Barents por ordem do ministro Serguei Ivanov, com a finalidade de "esclarecer as razões e as conseqüências do naufrágio" – segundo a agência Interfax.
Kuroedov também terá a tarefa de liderar os trabalhos de resgate dos marinheiros mortos. As autoridades querem mostrar rapidez de reação, para evitar que o acidente do K-159 leve a comparações com a tragédia do submarino Kursk – embarcação nuclear que naufragou há três anos, causando a morte de seus 118 tripulantes. Foi maior desastre naval da história da Rússia.
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