Automóveis Titulo Passeio a céu aberto
Contamos tudo sobre o Mercedes-Benz SLC 300
Vagner Aquino
14/07/2017 | 07:24
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Claudinei Plaza/DGABC


Desde 1996 no Brasil, o SLK tem o teto rígido rebatível (eletricamente, em 20 segundos) como principal destaque. Aliás, um parênteses, desde meados do ano passado, o roadster passou a atender pelo nome de SLC. Obra da Mercedes-Benz, que preferiu readequar sua identidade a fim de seguir os demais integrantes da marca, batizados de acordo com a plataforma que seguem.

Bom, apesar da mudança, continuam em cena a frente longa, a traseira curta e o tamanho compacto que – como sugere a categoria – comporta apenas dois ocupantes.

Com a capota, o modelo fica com ares de cupê. Ainda assim, suas linhas – pouco modificadas na última reestilização, datada de junho de 2016 – enchem os olhos do público, que não hesita em torcer o pescoço para dar aquela conferida.

Mesmo não tendo o conforto como principal proposta, o SLC brilha quando o luxo entra na questão. Bancos em couro (marrom, no modelo avaliado pelo Diário), detalhes em alumínio e piano black espalhados pela cabine e, como de praxe na marca, a infinidade de botões no painel que auxiliam nas diversas funcionalidades do modelo.

Freio de estacionamento é no botão (lado inferior esquerdo do painel), comandos de seta, farol alto e limpador de para-brisa ficam na única alavanca atrás do volante (multifuncional e de base achatada) e, para mexer na regulagem dos bancos, basta recorrer às teclas localizadas nas portas.

Logo atrás dos encostos de cabeça há arcos fixos, que servem como proteção em caso de capotamento. Ainda em segurança, os freios antitravamento tem pré-carregamento e distribuição de força. Na lista ainda estão controle eletrônico de estabilidade e de tração e assistente de partida em rampas, sem contar os seis air bags.

Em relação a mimos, o SLC, que tem quatro opções de cores para o revestimento dos bancos, vem com faróis full LED com Intelligent Light System (se adapta automaticamente às condições de luz), rodas de liga leve com 18 polegadas, soleira das portas iluminadas, central multimídia com bluetooth e integração para smartphones (Apple CarPlay e Android Auto), câmera de ré, sensores de chuva e de estacionamento, monitoramento de pressão dos pneus, retrovisores rebatíveis eletricamente, ar-condicionado automático e computador de bordo entre os itens. É bastante coisa, mas é pago um preço por isso. O valor, aliás, é taxado em R$ 301,9 mil.

E há motor de sobra. São 245 cv liberados pelo 2.0 a gasolina que equipa a configuração avaliada.

Divertido de guiar, conversível tem cinco modos de condução

Dirigir o Mercedes-Benz SLC 300 é verdadeira mistura de sensações. Pode ser conversível, cupê, estar em modo econômico de direção, ou esportivo – são cinco (Dynamic Select), que ajustam direção, transmissão e suspensão ao simples toque de tecla.

Equipado com motor 2.0 quatro cilindros em linha que rende potência de 245 cv, o roadster tem torque de sobra (são 37,7 mkgf). O câmbio é de nove marchas. As trocas? Praticamente perfeitas!

Até os 100 km/h são 5,8 segundos. Aliás, quando o ponteiro atinge tal velocidade, roda a baixos 1.750 rpm, em oitava marcha (modo Comfort). Já no Sport, a relação desce para a sétima e o ponteiro do conta-giros sobe para 2.250 rotações.

Achou pouco? Tem também a versão de alta performance Mercedes-AMG SLC 43, com motor V6 biturbo e 367 cv.




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