A dona de casa contou à 7ª Coordenadoria Regional de Educaçao e à Fundaçao da Infância e Adolescência (FIA) que sua filha, E.L., oito anos, havia sido acusada do roubo do dinheiro e levada para o banheiro da escola em companhia de uma mulher que se identificara como policial.
No banheiro, E.L. teria sido obrigada a tirar toda a roupa para provar que nao pegara o dinheiro. "Outras cinco crianças também foram submetidas à revista", contou o delegado Agláusio Batista Novais Filho, da DPCA. "Vamos ouvir os outros pais e também as crianças, devidamente acompanhadas por psicólogos".
O delegado disse que pretende ouvir a diretora do colégio, que segundo o relato da dona de casa, teria confirmado a ordem para a revista. A diretora nao quis se pronunciar sobre o caso. O delegado quer saber também quem era a mulher que se passou por policial.
A secretária municipal de Educaçao, Carmem Moura, informou nesta quinta-feira que vai instaurar um procedimento oficial para determinar o que ocorreu no colégio. "O fato é gravíssimo", afirmou. "Se a diretora confirmar que realmente ordenou a revista, será afastada e abriremos um inquérito administrativo para definir o tipo de puniçao que ela receberá", explicou Carmem. "Se ela negar o fato, vamos abrir uma sindicância interna para apurar o que ocorreu".
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