Os manifestantes criticaram a decisão da Justiça, que, segundo eles, foi parcial ao julgar o caso. O ato aconteceu no local onde ficava o prédio, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro.
Na decisão, o juiz da 33ª Vara Criminal Heraldo Saturnino de Oliveira condenou apenas o engenheiro José Roberto Chendes. Ele terá de prestar dois anos e oito meses de serviços a comunidade.
A ex-moradora Rosana Bacelar Nunes contou que sofre de síndrome do pânico desde que houve o desmoronamento. Ela ainda disse que várias pessoas já estiveram no prédio onde mora fazendo perguntas sobre sua vida. Além disso, segundo ela, sua família já foi ameaçada de morte em frente à Polícia Federal pelo irmão de Naya.
Outro ex-morador, Paulo Tavares lembrou uma declaração de Naya, gravada por uma câmera amadora. Naya dizia que a Justiça era o canhoto do cheque dele. Segundo o ex-morador, a absolvição serve para endossar sua declaração.
A Associação dos Moradores do Palace II anunciou que vai recorrer da decisão desta sexta-feira.
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