Um magistrado, consultado pela publicação italiana, sugeriu que os 14 bilhões de euros (aproximadamente R$ 50 bilhões), que faltam nas contas da Parmalat, e que poderiam ter suprido parte das perdas das suas subsidiárias, foram utilizados por Tanzi para aumentar a sua fortuna.
A suspeita de desvio de fundos para fins de "enriquecimento pessoal" é "reforçada pelo fato de que, quanto mais se aproximava o desastre financeiro, mais o dinheiro desaparecia", salientou a mesma fonte, aludindo também a uma "gestão desastrosa" da Parmalat.
A maior grupo agro-alimentar de Itália decretou falência no final de dezembro do ano passado, depois de ter sido detectado nas suas contas um buraco financeiro de sete bilhões de euros (cerca de R$ 25 bilhões), que se descobriu posteriormente atingir o dobro desse valor.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.