Política Titulo Prevenção e tratamento
Santo André vai implantar programa sobre endometriose

Projeto de lei foi aprovado na Câmara e está perto de ser posto em prática no município

Artur Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
15/08/2022 | 00:01
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André Henriques/DGABC


De autoria do vereador Renatinho do Conselho (Avante), o projeto de lei nº 208/2021, aprovado pela Câmara de Santo André e que institui o Programa de Prevenção e Tratamento da Doença de Endometriose em Santo André, está próximo de ser colocado em prática no município.

Renatinho enviou um requerimento de informação à Prefeitura de Santo André, que em breve irá fornecer mais informações sobre o início do programa. 

O projeto, elaborado por Renatinho em parceria com as vereadoras Ana Veterinária (DEM) e Silvana Medeiros (PSD), é estruturado em torno da doença que afeta mulheres em idade reprodutiva e que é caracterizada pelo crescimento do tecido endometrial fora do útero, causando uma reação crônica e inflamatória. Em alguns casos, é necessária a realização de cirurgia. 

“Depois da aprovação, muitas mulheres me ligaram para agradecer pela elobaração do projeto”, contou o parlamentar. 

Por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), o programa faz avaliações médicas periódicas, realização de exames clínicos e laboratoriais, assim como campanhas de orientação, prevenção e tratamento. As pacientes são atendidas por equipes especializadas em ginecologia e obstetrícia. 

“Vamos fazer campanhas sobre essa doença que mata muitas mulheres na nossa cidade e no nosso País”, disse Renatinho. 

O vereador também contou que estuda a possibilidade de sugerir ao governo a implementação de um setor exclusivo para o atendimento de pacientes que se enquadram no programa no Hospital da Mulher de Santo André. “A nossa meta é essa. Assim vamos ajudar ainda mais as mulheres que sofrem com a endometriose.” 

No ano passado, o Diário fez um levantamento, por meio da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), vinculada ao governo de São Paulo, para saber o percentual de casos de endometriose no Grande ABC. Nas sete cidades, a doença acomete cerca de 120 mil mulheres, ou seja, 15% da população feminina de 10 a 49 anos.




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