Automóveis Titulo Cinco versões
Jeep Renagade mudou, mas nem tanto
Nilton Valentim
Do Diário do Grande ABC
22/02/2019 | 07:47
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Divulgação


Em março de 2015 começava no Brasil a produção do Jeep Renegade e em abril daquele ano ele estreava nas ruas. O crossover da FCA (Fiat Chrysler Automobiles) chega ao quarto ano praticamente igual ao que inaugurou as linhas da fábrica de Goiana, no Pernambuco.
A linha 2019 oferece cinco versões, sendo uma voltada a portadores de necessidades especiais. E foi a Sport, a mais simples, a avaliada pela equipe de reportagem do Diário.
Do lado externo, o frontal exibe a grade com novo desenho das tradicionais sete fendas, que agora são um pouco mais baixas. Os faróis seguem com o mesmo design (redondo). As configurações mais completas (Limited e Trailhawk) ganharam lâmpadas de LED.
A Sport continua igual à anterior. Também não tem farol de milha ou luzes diurnas, itens presentes na configuração dos mais completos.
No interior, o principal diferencial para a linha 2019 foi a adoção da tela de 8,4 polegadas. Mais uma vez a nossa versão ‘pé de boi’ ficou de fora. O bom é que conta com câmera de ré, que auxilia muito na hora de estacionar. Outro detalhe que mudou em relação à versão 2018 foi o deslocamento da segunda entrada USB, que saiu de dentro do porta-objetos e foi parar atrás do console, para uso de quem vai no banco traseiro.
Os assentos são confortáveis, tanto para quem vai na frente quanto para os ocupantes do banco de trás. Os detalhes das portas remetem ao desenho da grade dianteira, uma das marcas do Renegade.
O desempenho não é dos melhores. O carro avaliado estava com aproximadamente 2.000 quilômetros no início do teste. O motor 1.8 entrega 135 cavalos com gasolina e 139 cavalos com etanol e no trânsito urbano se mostrou fraco. Em alguns pontos, principalmente subidas, chegava a ‘esgoelar’ quando era exigido. Isso ocorreu com os dois tipos de combustível no tanque. Outro detalhe importante é o consumo, estimado pela fábrica em 10 km/l (gasolina) e 6,9 km/l (etanol) na cidade e 12 km/l (gasolina) e 8,6 km/l (etanol) na estrada, marcas bem próximas do observado no teste.
O câmbio automático de seis marchas tem engates precisos. Destaque positivo também para a direção elétrica e para a posição de dirigir. Como o carro é alto (1,65 metro), torna-se bem agradável no trânsito.
O porta-malas continua sendo o ponto fraco. Apenas 320 litros são poucos para um carro com proposta de uso urbano e para viagens de fim de semana.  




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