"É uma compra com boa sinergia para a Johnson & Johnson", avalia Takeshi Abekura, gerente de fundo na Dai-ichi Life Asset Management Co., em Tóquio, que tem açoes da J&J.
Com a operaçao, a companhia ampliará seu catálogo, incluindo medicamentos como o ReoPro e o Remicade, usados no tratamento cardíaco. Isso significa que poderá atender à expectativa de aumento das vendas de produtos farmacêuticos, que geralmente apresentam maiores margens de lucros do que os outros itens, desde band-aids e xampus a remédios indicados para casos de bloqueio de artérias.
As açoes da Centocor, com base em Malvern, na Pensilvânia chegaram a avançar 8 1/8, ou 16%, para totalizar 57 5/8 no início do pregao. Já os papéis da J&J recuaram 1 7/16 a 95.
Executivos da Centocor, uma das poucas companhias de biotecnologia que registra lucros, anunciaram nesta quarta-feira que a receita líquida da empresa no segundo trimestre foi de US$ 9,1 milhoes, ou seja, de US$ 0,13 por açao, comparada com lucros operacionais de US$ 1,9 milhao, ou US$ 0,03 por açao, em igual período do ano passado. As vendas no segundo trimestre tiveram alta de 65% frente ao ano passado, somando recordes US$ 115,1 milhoes. Ao longo de 98, os lucros operacionais da Centocor chegaram a US$ 17,2 milhoes, US$ 0,24 por açao.
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