Um dos fatores que explicariam esse crescimento, segundo a empresa, é o grande número de aparelhos celulares em poder dos consumidores.
“Com mais celulares nas ruas, o consumidor tem mais opções de pessoas para ligar”, diz o diretor do segmento residencial da Telefônica, Marcio Fabbres.
Economia - Outro motivo para a expansão é o preço das ligações através de orelhões. Os planos de celulares pré-pagos são os de tarifação mais alta da telefonia. Já os telefones públicos são o de tarifação mais baixa.
Uma ligação de um orelhão para um telefone fixo custa R$ 0,06 por minuto. Já a mesma ligação feita a partir de um celular pode custar até R$ 1,36, dependendo da operadora.
É comum ver alguém no orelhão com o celular na mão. O aparelho móvel acaba tendo a função de agenda eletrônica.
Vandalismo - O grande problema da Telefônica na operação dos cartões é o vandalismo dos telefones públicos. Todo mês, a companhia de telecomunicações tem de fazer algum tipo de reparo em 25% dos aparelhos.
Isso quer dizer que, se a manutenção fosse suspensa, em quatro meses todos os telefones do Estado estariam quebrados.
A Telefônica diz que gastar R$ 14 milhões por ano com a manutenção dos 250 mil orelhões do Estado. O Grande ABC possui 15 mil desses aparelhos.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.