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SP: 25 de Março e metrô são atrações
Heloísa Cestari
Do Diário do Grande ABC
22/01/2004 | 08:54
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Além de ser o destino preferido dos viajantes de negócios e eventos, São Paulo se prepara para conquistar também os turistas de lazer. Afinal, apesar da fama de terra do trabalho, a cosmopolita Sampa conta com uma variedade de atrações culturais, gastronômicas e de lazer incomparável a qualquer outra cidade turística do país. Foi pensando neste potencial tão pouco explorado da capital paulista que a operadora CVC, em parceria com a rede Atlantica Hotels International e o São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB), lançou na semana passada o projeto Visite São Paulo, que prevê a venda de pacotes turísticos para a cidade, a partir da próxima segunda-feira, com saídas de Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Natal, Recife, Salvador e Porto Alegre.

De acordo com Valter Patriani, diretor de vendas da CVC, com a nova campanha a operadora espera elevar a marca de 18 mil pacotes vendidos em 2003 para 40 mil este ano. Para atingir este objetivo, a operadora definiu roteiros baseada em uma pesquisa feita com clientes de outros Estados.   O resultado foi surpreendente: para turismo de compras, por exemplo, nada de lojas ou shoppings sofisticados; o que até os turistas mais endinheirados sonham em conhecer é a rua 25 de Março, a meca dos sacoleiros de todo o Brasil.

Outro ponto imperdível é o metrô. “Descobrimos que o metrô de São Paulo é uma enorme atração. Pode colocar no roteiro que todos os turistas aplaudem”, disse Patriani, comparando a capital paulista à principal metrópole norte-americana: “Quem vai para Nova York não quer conhecer Chinatown? Aqui temos a 25 de Março... Assim como todo brasileiro que vai para NY quer visitar o Central Park, os turistas de outros Estados sonham em passear pelo Parque do Ibirapuera. Em São Paulo, o turista se sente em Nova York com preços de Brasil.”

Outros pontos eleitos pelos entrevistados na pesquisa foram o Instituto Butantã, o Museu Paulista, o Masp, as lojas da rua Oscar Freire, o Memorial da América Latina, a igreja de São Judas Tadeu e templos orientais. Quanto aos atrativos noturnos, o Credicard Hall e os barzinhos das vilas Olímpia e Madalena lideram o ranking de preferências, ao lado de churrascarias, dos restaurantes de comida japonesa e das indefectíveis pizzarias.

Até 20 de junho, os pacotes mais em conta terão preços que variam de R$ 566 (para quem vem de Belo Horizonte) a R$ 1.157 (Fortaleza), incluindo passagens aéreas, três noites de hospedagem em apartamento duplo com café da manhã, bolsa e assistência de guias locais.

E não é só a CVC que pretende engordar seus cofres e estatísticas com a venda do destino São Paulo. No embalo da campanha e das comemorações de 450 anos, o SPCVB também espera elevar o número anual de visitantes de 6,5 milhões para 8 milhões em 2004. “A meta é atingir 15 milhões até 2010, e uma das ações é trabalhar para que ainda mais agências atuem no receptivo do município a partir de sua capacitação”, disse Roberto Gheler, presidente da entidade. O diretor de vendas da Atlantica Hotels, Ricardo Bluvol, por sua vez, estima um aumento médio de 10% na taxa de ocupação da rede na capital como decorrência da campanha Visite São Paulo.




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