Quem passou ontem à tarde em frente ao prédio da maternidade Neomater estranhou a movimentação da polícia no local. Segundo informações de diretores do Sindsaude/ABC (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos Privados de Saúde), os guardas acompanhavam o oficial de Justiça que dava prosseguimento aos levantamentos que serão enviados ao juiz sobre o arrendamento do grupo Santa Marina.

O efetivo foi necessário pois - pouco antes do fechamento definitivo das portas, em agosto - o grupo Puer havia transferido equipamento para o prédio do hospital geral, que deve ser leiloado em breve, para "minimizar dívidas e otimizar atendimentos". Com isso, o oficial foi citado para acompanhar a transferência apenas de equipamentos que já eram de utilização da maternidade, sem qualquer tipo de prejuízo a possível venda do espaço que ainda será definida.

Procurados, os advogados dos donos do espaço e da marca Neomater e também o interventor judicial, Carlos Casseb, não foram localizados até o fechamento desta edição.