Sharon, que nesta semana viaja a Washington para um encontro com o presidente George W. Bush, espera apresentar a libertação dos palestinos radicais como prova de sua "boa vontade".
Os ministros dos partidos de extrema direita e a parte "dura" do Likud de Sharon foram contra a libertação dos muçulmanos, classificados como "terroristas".
Na semana passada, o governo autorizou inicialmente a libertação de 350 presos "sem sangue nas mãos", ou seja, que não estiveram envolvidos em atentados antiisraelenses e que não faziam parte nem do Hamas nem da Jihad Islâmica.
Sharon avaliou, entretanto, que os islamitas não envolvidos em violências também poderiam ser libertados. O primeiro-ministro israelense flexibilizou sua postura sob pressão americana e com o objetivo de dar mais força ao dirigente palestino Mahmud Abbas, segundo analistas.
Os palestinos reclamam a libertação de seis mil presos em Israel. Dentro das medidas de "boa vontade", Israel vai permitir também que nove mil palestinos voltem a trabalha em seu território, dos quais cinco mil estão na Faixa de Gaza, 2,5 mil em Qalqiliya (Norte da Cisjordânia) e mais de mil em Belém.
Israel se dispõe ainda a transferir o controle de mais duas cidades da Cisjordânia aos palestinos, Jericó e Qalqiliya, como fez no início de julho com Belém.
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