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Irã executa publicamente assassinos de juiz
Da AFP
02/08/2007 | 08:38
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Dois homens condenados pelo assassinato de um juiz iraniano em 2005 foram executados na forca, nesta quinta-feira, em Teerã. Estas foram as primeiras execuções públicas na capital em cinco anos. O ato foi assistido por milhares de pessoas.

Os dois homens foram condenados pelo assassinato de Hassan Moghaddas, um procurador adjunto de linha dura nos julgamentos por críticas às autoridades.

Moghaddas condenou, entre outros, o escritor Akbar Ganji a seis anos de prisão em 2001, sob a acusação de ter envolvido autoridades do regime no assassinato de membros da oposição. Também havia presidido o julgamento dos intelectuais e reformistas iranianos que participaram em uma polêmica conferência em Berlim em 2000.

Pelo menos 151 pessoas foram executadas no Irã no decorrer do ano, a maioria na forca, segundo uma contagem elaborada a partir de informações da imprensa e de testemunhas. De acordo com a Anistia Internacional, em 2006 o número de execuções chegou a pelo menos 177. De acordo com a organização o Irã é, ao lado de China e Paquistão, um dos três países do mundo que mais recorre à pena de morte.

Traição, espionagem, assassinato, roubo a mão armada, tráfico de drogas, estupro, sodomia, adultério, prostituição e apostasia podem resultar em condenação à pena de morte na República Islâmica do Irã.




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