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Reunião define se reforma de Aidan será votada hoje
Matheus Adami
Especial para o Diário
10/03/2009 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


O destino da reforma administrativa em Santo André será definido hoje, no Paço. Às 10h, o prefeito Aidan Ravin (PTB) participa de reunião com o articulador do Executivo na Câmara Walter Roberto Constantino Torrado, o Beto Torrado, e vereadores da base aliada.

A presença dos democratas - que, na prática, são os votos que faltam ao governo para a aprovação - não foi, no entanto, confirmada pelo partido. "O DEM não foi convidado, não me ligaram", disse o líder da bancada, Geraldo da Silva Souza, o Isqueiro.

A assessoria do Paço informou que o líder do governo, Marcelo Chehade (PSDB), ficou responsável por organizar a reunião. O tucano, por sua vez, disse que foi feito contato com o gabinete dos vereadores e que a reunião foi convocada a pedido do governo.

Mesmo com o encontro, o trâmite do projeto, por ora, já está sacramentado: adiado mais uma vez. O DEM definiu na manhã de ontem que pedirá vistas para estudar a matéria. A atitude já havia sido tomada na quinta-feira pelo vereador José Montoro Filho, o Montorinho (PT).

Chegou-se a cogitar na Casa que a postura petista de postergar a votação seria para forçar o Paço a intervir na questão envolvendo a votação das contas de 2006 do ex-prefeito João Avamileno (PT), que foram rejeitadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Com o DEM, a situação é um pouco diferente: a sigla não gostou fo fato de Aidan ter conversado antes com o PSB. "Não dá para ele (Aidan) tratar os vereadores do DEM da mesma forma que os vereadores que apoiaram o PT", disse o presidente do DEM andreense Raimundo Salles.

SITUAÇÃO NA CÂMARA - Hoje, o cenário no Legislativo é desfavorável ao prefeito. Dos 14 votos necessários para aprovar a reforma administrativa, Aidan só conta com 12. PT e DEM, que juntos capitalizam nove votos, já confirmaram que irão pedir o adiamento da matéria.

No entanto, existe uma possibilidade para que a matéria seja aprovada, inclusive, com o sim do PT: desmembrar o projeto. Nesse caso, seria um versando sobre a criação da secretaria de Segurança e Trânsito e o da Gestão de Recursos de Paranapiacaba (em substituição à subprefeitura) e outro, que criaria o Fundo Social de Solidariedade.

Gerador de polêmica até mesmo entre a sustentação, o Fundo Social necessitaria, nesses moldes, de 14 adesões para ser aprovado. Já as secretarias seriam instituídas com apenas 11 votos.

Supervisão de Sérgio Vieira




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