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Jorge e Haroldo dão vida a OOK E GLUK
Juliana Ravelli
24/07/2011 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


O norte-americano Dav Pilkey deve ser maluco mesmo. Transformou os personagens sapecas Jorge e Haroldo - do livro As Aventuras do Capitão Cueca - em autores e ilustradores de sua nova obra: As Aventuras de Ook e Gluk - Mestres do Kung Fu Primitivos do Futuro (Cosac Naify, 176 págs., R$ 29,90).

Agora Jorge e Haroldo criaram Ook e Gluk, homens das cavernas que vivem em Cavernolândia, cidade bacana, mas com grande problema: o governante mesquinha Motopoto. A dupla até consegue dar jeito no vilão por um tempo. Como tudo pode piorar, surge outro Motopoto, desta vez do futuro, tatataraneto do primeiro.

E parece que a maldade é herança de família. Graças a uma máquina do tempo, o desprezível personagem rouba árvores da época das cavernas e as manda para os dias de hoje. Ook, Gluk e a bebê dinossauro Lily partem, então, para o futuro em busca de solução, onde encontram mestre Wong. Será que vão salvar Cavernolândia?

Guilherme Juhas, 12 anos, de Santo André, leu e curtiu o livro em formato de HQ. "É interessante e engraçada. Gostei dos traços dos desenhos." Superfã de Capitão Cueca, o menino não se importou com o fato de as ilustrações não serem coloridas. "O preto e o branco colaboram com a história. É bem legal." O quadrinho é divertido, mas pode causar polêmica porque tem vários erros de gramática. A justificativa é que as falhas são propositais para aproximar a obra das crianças.

O livro vem com bônus: minicurso que ensina a falar cavernês e traz vários vire-o-game em que o leitor precisa virar uma página rapidinho para frente e para trás, para que as imagens passem a impressão de movimento.

 

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Você imagina como é a vida de um dragão que não consegue cuspir fogo? Por mais que se esforce, Danny Dragônico expele apenas um sopro morninho. Enquanto seu pai chamusca o bacon para deixá-lo torradinho, Danny assopra com força e, no máximo, fica com gosto de cinza na boca. Treina, mas de nada adianta. Faz gargarejo com querosene e nada. Para piorar a tragédia, tira nota em uma redação sobre o oceano na Escola para Répteis e Anfíbios. Agora, tem de correr atrás do prejuízo e reescrever a redação para recuperar a nota. É sobre essa aventura que trata o livro Danny Dragônico (Saraiva, R$ 24,90). Embora a obra tenha 160 páginas, a leitura é leve e intercalada com trechos em que adquire a forma de hist ória em quadrinhos. Danny precisa agora entender os mistérios do fundo do mar; para isso, vai atrás dos desafios entre tubarões, pepinos-do-mar e lulas gigantes, na companhia da serpente Edward e da iguana Wendell.

Quem fez isso? fala sobre o sumiço das chuteiras do time Barceloninha às vésperas do torneio mais importante da cidade Campo de Fora. Neste livro da coleção Descubra se For Capaz (Paulus, 136 págs., R$ 28), a gente pode ajudar o técnico a desvendar o mistério e encontrar o culpado. A narrativa oferece algumas pistas, como mensagens cifradas, e o leitor pode optar por quais caminhos os personagens devem seguir, decidindo a trama.

O que deve ser enterrado para nascer um casa? Esta era a dúvida de André, que plantou dinheiro, como o qual poderia comprá-la. Ele tinha um pó mágico que permitia que tudo que fosse plantado se transformasse em árvore daquele produto. Ganhou o pozinho ao salvar uma tartaruga que fugia da bruxa que transformava crianças em bichos. Esta é a trama de O Pó do Crescimento (de Ilan Brenman, Martins Fontes, 40 págs., R$ 32).

A Menina do Castelinho de Jóias de André Takeda, Rocco, 48 págs., R$ 39,50) fala sobre Beto, 6 anos, que teme estar doente porque seu coração bate mais forte quando vê Liana. Preocupado com isso, diz ao avó que deve ter algo errado com o seu coração. Para explicar que Beto estava apaixonado, o avó conta-lhe a história da menina Helena , que fazia jóias belíssimas. Isso fez com André descobrisse o segredo do seu coração.




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