Um suicida palestino explodiu neste domingo uma bomba no bairro de colonização judia de French Hill, situado em Jerusalém Leste, ferindo levemente nove pessoas, informou a polícia israelense.
O homem acionou a bomba em um cruzamento rodoviário de muito movimento, junto a um microônibus. O grupo de resistência palestino Jihad Islâmica reivindicou a ação em um comunicado e afirmou que os feridos chegam a 22.
Um pouco antes, um palestino atirou contra os transeuntes na localidade de Kfar Saba, perto de Tel Aviv, e matou uma israelense, que não resistiu aos ferimentos. Outras dez pessoas ficaram feridas antes do atirador ser abatido, informaram fontes policiais.
Os ataques provariam "a má vontade" do presidente palestino Yasser Arafat nas negociações para um cessar-fogo, declarou Zalman Shoval, um conselheiro do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon. Segundo ele, o ataque, que acontece depois de dois dias de calma, tenta sabotar a missão do emissário americano.
Zinni, que desde a última quinta-feira se encontra no Oriente Médio, esforça-se para conseguir uma trégua duradoura entre israelenses e palestinos.
Por outro lado, soldados israelenses mataram três palestinos membros do Movimento de Resistência Islâmico (Hamas), na noite de sábado na Faixa de Gaza. Neste domingo, vários tanques israelenses penetraram no centro de Belém e foram registrados diversos tiroteios entre soldados israelenses e palestinos armados. Esses confrontos teriam deixado o saldo de um morto.
Um palestino, membro das Brigadas dos mártires de Al-Aqsa, grupo armado ligado ao Fatah do presidente palestino Yasser Arafat, morreu durante a incursão, segundo fontes da segurança palestina.
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