A ‘Operação Padrão', que consiste na revista detalhada de bagagens e passaportes/passagens, foi deflagrada há cerca de um mês, quando a categoria iniciou uma greve. Os policiais federais suspenderam o procedimento quando a Justiça o declarou ilegal, mas o retomaram neste fim de semana, quando recusaram a segunda proposta de reajuste salarial do governo (de 17%, desta vez) – os policiais querem aumento equivalente a 85%.
Em greve há 28 dias, os grevistas reivindicam o cumprimento da lei 9.266/96, que prevê a exigência de nível superior para agentes, escrivães e papiloscopistas. A mudança de formação seria refletida também no piso salarial da categoria, que passaria de R$ 4 mil para R$ 7 mil. O governo, por sua vez, argumenta que não há orçamento para cobrir o reajuste salarial, que chegaria a 85,4%.
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