"Nós achamos razoável que se faça uma comissão de embaixadores que representam os países do Mercosul para informalmente dirigir o bloco até o fim do ano, quando então deverá assumir a presidência rotativa, o presidente da argentina (Maurício) Macri", afirmou. Em seguida, segundo Serra, a presidência do bloco passaria para o Brasil.
"O Mercosul é uma zona de livre comércio de integração econômica. Nós temos que ficar pensando agora ativar as economias, exportar mais, melhorar o intercâmbio, melhorar o emprego. Não podemos ficar presos a situações absurdas de um país que não é uma democracia. Democracia não tem preso político", criticou.
Para o chanceler brasileiro, a Venezuela não tem condições de presidir o bloco. "Um país que está imerso em grandes dificuldades. Não dá para desviar atenção de aspectos tão importantes da integração econômica em função da dinâmica dos problemas de um governo autoritário na Venezuela."
Serra afirmou que vem conversando com os demais membros do bloco sobre o assunto, por telefone ou pessoalmente. "Nessa semana que passou, estive em Lima, conversei bastante com o chanceler uruguaio. Conversamos com a chanceler argentina por telefone. Temos intensificado os contatos. Nós queremos é botar o Mercosul para frente, não paralisar, para trás, para o lado." (Gustavo Aguiar e Beatriz Bulla)
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