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Katrina perde força e dirige-se para o Alabama
Da AFP
29/08/2005 | 18:43
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O furacão Katrina voltou a perder força e chegou a 1 grau na escala de Saffir-Simpson, sendo classificado como 'furacão médio', informou O NHC (Centro Nacional de Furacões) às 16h desta segunda-feira. O furacão segue em direção ao Estado do Alabama, nos Estados Unidos. Segundo o centro de furacões, poderá haver tornados nos Estados do Mississippi, Alabama e Flórida.

A ameaça do furacão às plataformas de petróleo nas águas do Golfo do México levou os preços do produto a mais de US$ 70 nesta segunda-feira, no mercado asiático. No entanto, as instalações da Pemex (Petróleos Mexicanos), no Golfo do México, estão operando com normalidade.

No momento em que a tempestade atingia as refinarias de Nova Orleans, o governo americano manifestou-se disposto a recorrer às reservas estratégicas para manter o fornecimento. Um temporal, ocasionado devido ao furacão, pode afetar até 40% da produção do petróleo numa ampla faixa da costa sul americana.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu nesta segunda-feira aos moradores das regiões atingidas pelo furacão Katrina que permaneçam nos abrigos até que ele se afaste completamente. O presidente americano também prometeu a ajuda do governo federal às vítimas.

Estragos - Uma chuva torrencial e violentos ventos se abateram sobre Nova Orleans nesta segunda-feira, provocando a inundação das ruas, quedas de árvores e de postes da rede elétrica. O estadio Superdome, que funcionava como principal abrigo e protegia 10 mil pessoas, teve o teto arrancado.

Três pessoas morreram num lar para anciãos em Baton Rouge, pouco depois do furacão ter chegado à capital de Louisiana. Segundo o porta-voz da polícia do Estado, Markus Smith, provavelmente, as mortes foram de desidratação.

A maior parte de Nova Orleans estava sem energia elétrica. Os hospitais da região preparavam planos de emergência para retirar pacientes e pessoal dos andares mais baixo. O presidente George W. Bush declarou o estado de emergência para abrir caminho à ajuda federal e pediu às pessoas que deixassem a zona de trajeto do furacão.




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