Quitar dívidas de cheque especial, operação que oferece um dos maiores juros do mercado, cerca de 8,2% ao mês, por meio da contratação de um empréstimo pessoal, com taxa média mensal de 5,3%, pode ser um bom negócio.
De olho nessa possibilidade, o banco Panamericano lançou uma campanha de renegociação de dívida que visa reduzir em até 50% os juros de consumidores endividados no cheque especial dos bancos por meio da oferta de uma linha de crédito pessoal da financeira. A taxa mínima de juros a ser cobrada é de 4,5% ao mês. A ação, chamada Tapa Buraco, estará em vigor até 30 de março.
São financiados até R$ 15 mil, parcelados em 36 vezes. O pagamento é feito em cheque. Com o dinheiro em mãos, o consumidor pode quitar a dívida antiga, a juros maiores, e assumir o novo empréstimo com taxas reduzidas.
Outras financeiras, como a Fininvest, do Unibanco, e a Taií, do Itaú, também trabalham com refinanciamento de empréstimos durante todo o ano. Ambas as instituições informaram que as condições variam de caso a caso, não sendo possível estabelecer taxas mínimas e máximas de juros praticadas.
Economistas indicam a troca do dívidas no cheque especial ou até mesmo cartão de crédito (onde os juros podem atingir 14% ao mês) por linhas de empréstimo pessoal.
Entretanto, o consumidor deve estar atento a outros encargos que encarecem as operações, como o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e a Tac (Taxa de Abertura de Crédito). O refinanciamento a prazos mais longo também deixa o custo final maior. Em todo caso, o endividamento só deve ser feito como última opção.
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