"Proponho a todos os judeus que venham a Israel, mas para os judeus da França é absolutamente necessário, e eles devem partir imediatamente", avaliou o primeiro-ministro durante uma reunião pública com representantes de associações judaicas americanas.
"Existe na França um sentimento anti-semita muito forte", sustentou Sharon. Por outro lado, o líder israelense destacou que "o governo francês tomou medidas" contra os atos racistas e a propaganda contra os judeus.
Reação - O ministério francês das Relações Exteriores considera inaceitáveis as declarações do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon, nas quais pediu que os judeus da França emigrassem para Israel.
"Entramos em contato com as autoridades israelense para pedir-lhes explicações sobre estas declarações inaceitáveis", anunciou o porta-voz da chancelaria em um comunicado.
Sharon pediu neste domingo que os judeus da França viajem imediatamente de volta a Israel devido às ameaças anti-semitas que pesam, em sua opinião, contra eles.
Representantes da comunidade judia da França reagiram energicamente a essas declarações, acusando Sharon de querer "jogar lenha na fogueira", segundo palavras de Richard Prasquier, do departamento executivo do Conselho Representativo das Instituições Judias da França.
Por seu lado, Haim Korsia, colaborador do grande rabino da França, Joseph Sitruk, assegurou que o êxodo dos judeus da França é algo que não se cogita.
"Fazemos parte da alma desse país", enfatizou.
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