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Tira-dúvidas Seres que moraram na Terra há milhões de anos ganham vida no cinema por efeitos visuais
Uma vez extintos, os dinossauros não poderiam voltar a viver, nem mesmo com ajuda da tecnologia atual. Os filmes da cinessérie Jurassic Park mostram iniciativas científicas bem complexas envolvendo controle genético, mas, até agora, é impossível recriar a reconstituição do genoma desses animais pré-históricos. Hoje, as aves são os únicos descendentes da espécie, uma vez que pertencem ao mesmo grupo familiar.
Os dinossauros surgiram na Terra há 225 milhões de anos e começaram a entrar em extinção há 65 milhões de anos. A teoria mais aceita é a de que um corpo celeste (espécie de asteroide) tenha se chocado com o planeta e causado grandes mudanças ambientais. Acredita-se que, com o impacto entre as partes, muita poeira tenha tomado conta da atmosfera, bloqueando parte da luz solar. Isso ocasionou resfriamento e depois superaquecimento, matando diversos organismos vegetais. Desse modo, os dinos herbívoros (que se alimentam de plantas) ficaram sem comida. O mesmo aconteceu com os répteis que se alimentavam de outros animais, desaparecendo gradativamente.
EVIDÊNCIAS
Há sítios paleontológicos espalhados pelo mundo, com regiões que concentram milhares de fósseis (restos do seres vivos). Os cientistas responsáveis pelos estudos, chamados de paleontólogos, analisam o material. Esses ossos geralmente estão fixados a pedras, uma vez que, com o tempo, o calor e a pressão transformam sedimentos como lama e areia em rochas. O mesmo ocorre com os restos orgânicos de animais e vegetais. Os fósseis são levados cuidadosamente para museus e universidades para serem estudados.
No País, há certos locais que se destacam pela riqueza de vestígios jurássicos encontrados: Chapada do Araripe (no Sul do Ceará), Santa Maria (parte central do Rio Grande do Sul), Zona Oeste de São Paulo e o Triângulo Mineiro. É importante lembrar que os itens se tornam patrimônio do governo brasileiro.
Pergunta enviada por Luiz Phelippe Santos Belmonte, 12 anos, de Ribeirão Pires.
Consultoria de Max Cardoso Langer, paleontólogo da USP (Universidade de São Paulo), de Ribeirão Preto.
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