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Governo vai gastar 67% a mais com remédios
17/05/2004 | 23:21
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O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira que os gastos com a compra de remédios para hipertensão arterial e diabete vão aumentar 67% neste ano, em relação a 2003, atingindo R$ 285 milhões. O número de pacientes atendidos subirá de 3,5 milhões, no ano passado, para 11,2 milhões.

Segundo a assessoria de imprensa do ministério, o aumento está ligado tanto à ampliação do programa quanto ao fato de o governo federal assumir as despesas sozinho, deixando de dividir a conta com os Estados.

Os gastos com remédios para hipertensão, segundo a assessoria, serão elevados de R$ 51 milhões para R$ 101 milhões. No caso da diabete, o custo subirá de R$ 119 milhões para R$ 184 milhões. O número de pacientes com hipertensão atendidos passará de 2,3 milhões para 7,7 milhões e o de diabéticos, de 1,2 milhão para 3,5 milhões.

Estimativa do ministério aponta que entre 20% e 25% da população acima de 20 anos é hipertensa. Esse índice sobe para cerca de 35% entre os habitantes com mais de 40 anos, o que equivale a 14,8 milhões de pessoas. No mês passado, segundo o ministério, 7,7 milhões de doentes estavam cadastrados nas unidades básicas de saúde. Já os diabéticos são 11% da população acima de 40 anos, ou 4,6 milhões de brasileiros.

Entre os medicamentos para hipertensão, está prevista a compra de 2,8 bilhões de hidroclorotiazida, ao custo de R$ 31,4 milhões; 2,2 bilhões de unidades de captopril, por R$ 63,4 milhões; e 562 milhões de unidades de propranolol, por R$ 5,6 milhões.




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