O novo Santos, sob o comando interino de Serginho Chulapa, teve quase nada de novidade em relação ao de Jair Ventura, com exceção à desenvoltura de Rodrygo, que fez bom jogo. Diante de um Flamengo bem mais organizado, o time reconheceu suas limitações, apostou nos contra-ataques e conseguiu empate por 1 a 1 diante do líder do Brasileirão.

Na tabela, o Peixe subiu para a 13ª posição, com 16 pontos, ainda bastante ameaçado, mas pelo menos vai passar mais uma rodada fora da zona de rebaixamento para a Série B.

Chulapa apostou em formação mais ofensiva com Diego Pituca na vaga do suspenso Jean Mota. Na frente, quatro atacantes, assumindo a falta de um bom articulador no elenco.

O início foi desesperador. Aos três minutos, Bruno Henrique tentou cortar escanteio e mandou contra o próprio gol. Nada podia ser pior para time que precisava recuperar a confiança após dois empates no período pós-Copa do Mundo.

Rodrygo amenizou a situação com lance de craque, que valeu o ingresso na Vila. Aos 33, ele passou por três marcadores com muita facilidade e cruzou rasteiro para Gabriel mandar para a rede e empatar.

No segundo tempo, mesmo visitante, o Flamengo se sentiu em casa. Tinha o controle do jogo, da posse de bola e tentava envolver a defesa santista, que perdeu Lucas Veríssimo por lesão ainda no primeiro tempo.

O Santos tinha como única alternativa as escapadas de Rodrygo ou Bruno Henrique, pouco para quem atuava em casa.

“Queríamos ganhar, estávamos em casa, mas enfrentamos equipe mais organizada, com qualidade e que foi melhor em alguns momentos da partida e, por isso, o resultado não foi ruim”, comentou Victor Ferraz.